sexta-feira, 23 de julho de 2010

Homenagem ao maestro Fernando Cezar Napoleone Paschoal

Pref. Jardel, Paulo Cunha e Fernando Paschoal
No sábado antecedente ao aniversário de Pirajuí, a Banda 29 de Março fez uma homenagem ao amigo que escreveu o novo arranjo para o Hino da cidade.
Aqui estão as palavras utilizadas durante o jantar dos amigos do município para expressar tamanha gratidão. Fernando Cezar Napoleone Paschoal é agudense e é o 10º filho de uma família de 13 filhos. Nasceu em 28 de Janeiro de 1967. É marido de Daniela e pai da Clara. Descobriu o dom da música aos 13 anos de idade, quando, no Instituto Nossa Senhora do Sagrado Coração em Agudos-SP, foi obrigado a estudar música como aluno regularmente matriculado. Nesta época a disciplina Música era obrigatória e o instrumento musical usado na disciplina era a flauta doce. Em seguida desafiou a Clarineta, instrumento que foi emprestado pelo seu tio Ovídio Napoleone. Aprendeu sozinho a tocar este instrumento, considerado um dos mais difíceis de se aprender. Em pouquíssimo tempo, estava ele tocando os choros de Severino Araújo, Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Hermeto Paschoal etc...tudo que fazia na flauta doce foi transportado para a clarineta. Depois da clarineta o saxofone ficou fácil de ser tocado. Entretanto não o encantou tanto como a clarineta. Ingressou como 3º clarinetista na Orquestra Veritas em 1992 (ano da sua fundação). logo passou a 1º clarinetista, depois a maestro e depois a maestro-coordenador, função que desenvolveu até o final de agosto de 2008. Estudou pouco tempo em Tatuí-SP no famoso conservatório musical lá existente. A razão da sua ligeira passagem por lá se deu por um motivo curioso: O seu próprio professor suplicou a ele que largasse o estudo, porque tudo que ele havia demonstrado saber em seis meses de estudo provava que ele era um músico super dotado...um músico pronto. Ao mesmo tempo, este mesmo professor o convidou para tocar em seu conjunto de choro. Fanático por Big Bands, Fernando passou então a focar os seus estudos naquilo que girava em torno deste padrão de distribuição musical chamado Big Band, (o jazz, a formas de orquestração, os arranjos, etc). Foi então que teve pasagem pelos EUA em 1999, país berço das Big Bands, para aprender mais sobre sua maior paixão. Hoje, multi-instrumentista, maestro e coordenador da sua própria Big Band Fernando se vê realizado como músico e tenta na medida do possível ajudar àqueles que ingressam na difícil, e ao mesmo tempo, fascinante vida musical, aconselhando-os, ensinando-os e aprendendo com eles tudo que ainda precisa aprender, pois, pra ele, o aprendizado da música é infinito, como aquilo que ela transmite aos corações daqueles que têm o privilégio de tocar um instrumento ou de ouvir um instrumento bem tocado. Em janeiro de 2008 entres os choros da Clarinha ele escreveu o tão sonhado arranjo para a Banda. Os nossos mais sinceros agradecimentos, meu caro amigo.

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